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quarta-feira, julho 19, 2006 

da desilusão e da injustiça

não posso compactuar com tentativas de branqueamento do que realmente se passou no último jantar do concílio:
- apelos ao voto por sms, num momento em que estava claramente em vigor a cláusula da hora e meia [que diz que hora e meia antes de cada repasto do concílio, as conjuges - efectivas ou pretendentes - não podem incomodar os digníssimos membros];
- o fc furou o esquema e apareceu;
- leituras de sentenças sem a correspondente aplicação prática;
- evocação de cabo-verdianas;
- abuso de demagogia na instrução do requerimento de autorização matrimonial;
- ocultação evidente e provada de factos importantes: a quinta já estava marcada o que, consequentemente, indica que a decisão do concílio não produziria nunca quaisquer efeitos práticos, fosse ela qual fosse;
- nova evocação de cabo-verdianas;
- ausência de um dos membros;
- saída precoce de outro dos membros;
- nova evocação de cabo-verdianas;
- nova vitória do filipe no sobe e desce;
- visionamento do fiel ou infiel;

perante isto, não posso deixar - aqui e agora - de veicular o meu mais profundo desgrado, desilusão e sentimento de injustiça perante tudo o que se passou.
foi o desvirtuar de tradições, de rituais...
não pode valer tudo.
qualquer dia, para cúmulo, até o juce compra tabaco.
enfim...

Sr. Presidente, protesto veemente, a forma que este ressabiado define o nosso último concilio. É no mínimo ultrajante, blasfemo, caluniador, deprimente, injurioso, ofensivo, aviltante e difamante.
Com estas afirmações este individuo não demonstra qualquer tipo de respeito pela soberania das decisões do concilio.
Peço Justiça

confundes a democracia e a liberdade de opinião que sempre reinou o concílio com o nepotismo, a intolerância e a dita-dura que sempre vigorou na tua cabeça.
só isso explica estas tuas palavras. só isso explica como alguma vez foste capaz de venerar guns n' roses.
i rest my case.

confundes a democracia e a liberdade de opinião que sempre reinou o concílio com o nepotismo, a intolerância e a dita-dura que sempre vigorou na tua cabeça.
só isso explica estas tuas palavras. só isso explica como alguma vez foste capaz de venerar guns n' roses.
i rest my case.

Meus caros colegas.
Tendo presidido à última reúnião do concílio apraz-se dizer o seguinte:
Todos, todos sem exepção (o Quim não estava mas enviou representante legal), votaram por unanimidade a proposta apresentadapelo preponente Filipe Carneiro. Todos pudemos verificar que o sistema electrónico das votações funcionou em pleno. Todos pudemos assistir a um arguido indefeso e estérico a correr nú pelo restaurante. Por isso, as opiniões posteriores às decisões tomadas são sempre válidas e devem merecer o respeito de todos, no entanto não é na praça pública que os assuntos desta envergadura se discutem, lembremos que nesse dia o Presidente Francês, no discurso tradicional da Bastilha, fazia referência a um conclave determinante para o futuro da humanidade, a ter lugar num lugar secreto do nosso mundo onde para além de arroz de pato, estava a ser servido bifinhos de Boi, e que cinco garrafas de Ponte da Barca estavam a deslizar pelas intervenções "adentro".
Na faculdade que me confere e perante o decreto-lei 6969/69 de 30 de Fevereiro de 1498 convoco reúnião extraordinária à reúnião ordinária já convocada para o próximo dia 28 do corrente mês na freguesia que tem estatuto de Cidade.

Sub gabinete, do gabinete do secretário do Presidente.

Mais vale ter a dita-dura que a dita mole na cabeça e não noutro lado qualquer

e o energúmeno, desta feita, escolheu manifestar-se sobre o concílio fora dos canais apropriados...
ver a prova no blog do dito-cujo...

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